Bitcoin: o que é, como funciona e por que investir

Saiba todas as informações sobre o bitcoin e tire todas as suas dúvidas antes de investir

bitcoin
O bitcoin é a criptomoeda mais antiga entre as dominantes no mercado atualmente (Foto: Pixabay)

Se você é uma pessoa que faz uso frequente da internet ou de qualquer outro meio de comunicação regular, você já deve ter ouvido falar nessa palavrinha que vem a seguir: bitcoin. 

Esse ativo ganha cada vez mais relevância em todo o mundo e aos poucos está passando a fazer parte da nossa sociedade. Se você ainda não sabe o que é bitcoin e a importância dele, esse artigo é para você! 

Nele, falaremos mais detalhes sobre essa criptomoeda. Vamos explicar o que é, como funciona, as principais maneiras de investir e o porquê de o bitcoin ter potencial para mudar a forma como vemos o dinheiro.  

Siga com a gente no artigo e saiba tudo sobre a moeda do futuro! 

O que é bitcoin

O bitcoin é uma moeda digital que surgiu no ano de 2009. Ele foi desenvolvido por Satoshi Nakamoto, pseudônimo dado ao(s) criador(es) da moeda. A denominação tanto no plural quanto no singular é proposital, pois até hoje os reais idealizadores da moeda são desconhecidos e preferem o anonimato. 

Portanto, Satashi Nakamoto pode ser tanto uma pessoa quanto um conjunto de pessoas.  

A grande motivação para a criação do bitcoin foi substituir e otimizar o dinheiro que estamos acostumados a utilizar (moedas fiduciárias como real, dólar e euro). O objetivo é possibilitar um sistema financeiro descentralizado e transações financeiras mais confiáveis e práticas.  

A moeda, no entanto, foi além. A rede em que ela está inserida proporciona diversas possibilidades e pode mudar rotinas importantes de nossas vidas. 

Principais características do bitcoin

Como adiantamos acima, um dos grandes diferenciais do bitcoin é ser é uma moeda descentralizada. Portanto, pode ser passada de mão em mão sem a necessidade da intermediação.  

Isso faz com que ele seja visto como um ativo disruptivo, pois pode revolucionar a forma de realizar transações financeiras ao redor do mundo. Sem precisar passar pela influência de intermediários, como os bancos e autoridades governamentais, ele se torna um ativo “livre” para os seus detentores.   

transações de criptomoedas
As transações de criptomoedas são simples e rápidas (Foto: Pixabay)

Outra característica única do bitcoin é que ele é uma moeda escassa. Existe uma quantia finita de unidades — só 24 milhões de bitcoins disponíveis para serem “criados”.  

Portanto, essa atribuição ajuda a dar valor à criptomoeda. Isso porque ter uma grande quantidade significa ter uma participação maior desse mercado, tornando atrativo para quem acredita na valorização no longo prazo. E até aqui o ativo tem feito jus a essa escassez, sendo um ativo deflacionário. Em outras palavras, que ganha valor ao longo do tempo.    

Explicando brevemente, a atividade de “criação” de bitcoins leva o nome de mineração. Nela, especialistas de tecnologia usam computadores de grande potência e resolvem cálculos matemáticos complexos para criar novas unidades desse ativo.  

Como recompensa por esse esforço tanto financeiro como intelectual, esses profissionais ganham uma recompensa. Esse prêmio é dado em bitcoins, conforme especificado no protocolo da rede. 

Vale lembrar ainda que, apesar de existirem diversas criptomoedas hoje em dia, o bitcoin foi o pioneiro desse universo. Portanto, isso garante mais status ao ativo, já que ele tem uma maior provação ao longo do tempo. 

Como funciona o bitcoin

Agora vamos explicar na prática como funciona a tecnologia do bitcoin. Entenda o porquê de ele ser uma moeda segura e válida para trocas financeiras. 

As transações descentralizadas dos bitcoins são possíveis graças a uma rede chamada blockchain.  

A blockchain, para explicar de forma mais didática, é nada mais do que um grande livro contábil que armazena informações. A partir dela, é possível registrar as transações de criptomoedas em um espaço que funciona como se fosse um “documento digital”. Isso garante a efetividade e confiabilidade desse sistema.  

As informações registradas na blockchain são imutáveis e impenetráveis. Portanto, permanecem sempre no sistema e não podem ser apagadas nem mesmo pelos validadores da plataforma.  

Por conta disso, ela é uma fonte segura de transações.  

bitcoin e blockchain
As blockchains são redes descentralizadas que funcionam como um livro contábil (Foto: Pixabay)

Apesar de não ser possível mudar as informações, qualquer pessoa pode checá-las. Portanto, isso garante a transparência e validação das transações na rede, aumentando a sua qualidade.   

Proteção da identidade

Ao mesmo tempo que garante a segurança e efetividade das transações, a blockchain garante o anonimato dos envolvidos. Isso porque é possível checar as transações, mas não as “credenciais” dos responsáveis por realizá-las.  

Dessa forma, as duas partes garantem a segurança nas trocas de bitcoins, sem se preocupar em ter os dados e informações pessoais vazadas.  

Por meio da blockchain, é possível fazer a transação de bitcoins em questão de minutos para qualquer lugar do mundo e de forma segura, sem a necessidade de intermediários.  

Esse método é uma alternativa efetiva para evitar toda a burocracia e lentidão que envolve mandar dinheiro para o exterior ou transacionar grandes quantias.   

Para realizar o processo de transferência de bitcoins é simples. Basta o usuário ter a chave pública do recebedor dos bitcoins e enviar a quantia. É como se fosse uma transação para a conta corrente do seu banco.  

Resumindo, o bitcoin é um ativo fiscalizável, mas não confiscável. Portanto, é possível garantir a segurança dos usuários da rede sem tirar a liberdade em transacionar a criptomoeda.  

Armazenamento de bitcoins

Agora que você sabe como funciona a segurança e as transações de bitcoin, falaremos brevemente do armazenamento dos bitcoins.  

Você pode armazenar os bitcoins por meio de uma carteira digital, que nada mais é do que um programa de computador ou site em que os seus criptoativos estão reunidos.  

Muitas pessoas, porém, evitam esse tipo de programa por receio de ataque de hackers. Por isso, muitos investidores de bitcoin utilizam as chamadas wallets de criptomoedas.  

Para saber mais sobre esse tipo de armazenamento de bitcoins, confira nosso artigo sobre como armazenar criptomoedas.  

Principais formas de adquirir bitcoin

Existem 4 formas principais de adquirir os seus primeiros bitcoins. Saiba um pouco mais sobre elas a seguir: 

Exchanges de bitcoin

A primeira maneira de comprar bitcoin é por meio das exchanges. Essas empresas são semelhantes às corretoras que conhecemos hoje no mercado, só que nesse caso são as criptomoedas que são negociadas. 

Ao criar uma conta em uma exchange, você pode fazer uma oferta para comprar a quantidade de bitcoins que desejar.  

O preço a ser pago vai variar de acordo com a cotação do bitcoin no momento e também relativo à oferta e demanda de cada exchange.  

Explicando de forma mais prática, as exchanges também contam com uma variação interna do preço da compra de bitcoins. Isso ocorre de acordo com o quanto de pessoas está comprando e vendendo no momento na plataforma.  

Se em uma determinada exchange muitas pessoas estão vendendo bitcoins e poucas comprando, o preço tende a ficar menor do que nas concorrentes. Já se existem muitas pessoas adquirindo essas criptomoedas, o preço sobe. 

Portanto, no momento em que você for realizar as suas transações, é fundamental fazer uma busca em mais de uma exchange. Com isso, você vai saber qual está oferecendo preços mais atrativos no momento de acordo com o seu objetivo: comprar ou vender.   

Diretamente com algum usuário da rede 

Por ser uma moeda descentralizada, o bitcoin também permite que você compre ou venda diretamente para outra pessoa que usa a rede. 

Por exemplo, se você quer transferir bitcoins para um amigo, basta obter o número da chave pública dele e realizar a transferência.  

Em questão de minutos, os ativos estarão na conta privada do seu amigo. Isso sem necessidade de intermediação de bancos, corretoras ou qualquer outro tipo de instituição.

Mineração

A mineração, como explicamos um pouco acima, é o processo de “extração” de bitcoins que ainda não foram criados.  

Ao realizar esse procedimento, o “minerador” recebe recompensas em bitcoins.  

Para isso, porém, é necessário bastante conhecimento técnico sobre o assunto. Isso porque é preciso resolver todos os cálculos matemáticos necessários, além de um grande investimento financeiro em equipamentos. Portanto, é algo mais distante para o investidor pessoa física, principalmente os iniciantes. 

Mineração bitcoin
A mineração de bitcoins é uma atividade que exige alto grau de conhecimento técnico (Foto: Pixabay)

Bolsa de valores

É possível também comprar bitcoins de forma indireta. Basta abrir o home broker da sua corretora e adquirir fundos de criptomoedas na bolsa de valores.  

Um exemplo desse tipo de ativo é o ETF negociado com o ticker HASH11. Ele é gerido por uma das principais gestoras de criptoativos do Brasil: a Hashdex. O ativo consiste em uma cesta de criptomoedas, sendo a maior parcela em bitcoin e ether — criptomoeda da rede Ethereum. 

Motivos para investir em bitcoin

Agora você sabe o que é bitcoin, como funciona a tecnologia e as principais maneiras de comprar.  

O bitcoin, porém, pode parecer pouco palpável para algumas pessoas. Por isso, separamos também algumas vantagens práticas de investir nesse ativo. Confira a seguir.   

Ativo deflacionário

Enquanto as chamadas moedas fiduciárias — que são as que utilizamos no dia a dia, como real, dólar e euro — têm características inflacionárias, o bitcoin é uma moeda deflacionária.  

Explicando de maneira mais prática, o nosso dinheiro usual perde valor ao longo do tempo. Isso porque a inflação — aumento generalizado dos preços — corrói o valor das moedas ao longo do tempo.  

O bitcoin, porém, tem mostrado um movimento contrário em sua história. Ele saiu do zero até mais de 40 mil dólares a unidade em cerca de 13 anos.  

Isso ocorre — entre outros fatores, como relevância e atribuição de valor — pelo fato de o bitcoin ser uma moeda finita.  

Portanto, por esgotar em algum momento, se trata de um ativo escasso. Isso influencia e muito para a valorização do ativo. Ainda mais pelo fato de ele estar cada vez mais inserido na sociedade.   

Ganho de capital

Essa grande atribuição de valor do bitcoin em nossa sociedade, ganhando cada vez mais espaço em nossas rotinas, também influencia para que os investidores de bitcoin obtenham ganho de capital. 

Uma moeda escassa e que cada vez mais tem ganhado espaço naturalmente apresenta uma alta nos preços. Isso tem ajudado muitos investidores de longo prazo a obterem valorização do patrimônio. Mesmo com as recentes quedas, a rentabilidade segue muito positiva.  

evolução da cotação do bitcoin
Evolução da cotação do bitcoin de 2015 a 2022, em reais (R$) (Fonte: Google)

Moeda descentralizada

Muitas pessoas compram bitcoin não somente com o objetivo de investir, mas também por serem entusiastas do potencial dessa criptomoeda. 

Por desburocratizar as transações financeiras, o bitcoin ganha cada vez mais adeptos ao redor do mundo.  

Portanto, se você pretende realizar transações em uma rede descentralizada, o bitcoin pode atender essa demanda.

Moeda do futuro 

As principais virtudes do bitcoin fazem com que ele leve a alcunha de “moeda do futuro”.  

Portanto, se você é uma das pessoas que acredita que o bitcoin vai revolucionar a forma como lidamos com o dinheiro e ser uma boa mudança em nossa sociedade, esse é o investimento certo para você. 

Vale aproveitar o momento atual para adquirir bitcoins e acompanhar a consolidação da tecnologia para colher os frutos.  

Gostou de saber mais informações sobre o bitcoin e o potencial que essa tecnologia possui?  

A boa notícia é que há muitas outras informações para aprender sobre esse universo das criptomoedas. 

Por isso, te convidamos a se aprofundar nos três conteúdos que temos sobre o assunto na plataforma da Finclass: 

  • A Finclass “Criptomoedas”, com o professor Samir Kerbage (CTO e fundador de uma das principais gestoras de criptoativos do Brasil, a Hashdex — gestora do ETF HASH11). 
  • O Finbook “Bitcoin – a moeda na era digital”, com o professor Fernando Ulrich (mestre em Economia e autor do livro que dá nome à aula). 
  • A Finclass “Como analisar criptoativos”, com o professor Felippe Percigo (fundador da Liqi Assets e dono de um dos maiores canais de conteúdo sobre cripto no Brasil). 

Clique e assine a Finclass para ter acesso a todos esses materiais sobre o universo cripto!  

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