Como investir no exterior morando no Brasil

Descubra todas as formas para fazer seu dinheiro render no exterior e o passo a passo completo para investir em ações, fundos e outros ativos internacionais.

É muito comum ouvir que a população está com medo dos riscos econômicos do Brasil.

Esse receio é completamente compreensível!

A política interfere demais na economia, a tributação é complicada, as decisões tomadas pelos políticos nem sempre são as melhores para o enriquecimento da nação e da população…

Enfim: são inúmeras as incertezas econômicas que você com certeza conhece e das quais você gostaria de se proteger, não é?

Nesse sentido, não há dúvidas que, dentre todas as possíveis formas de se proteger do risco-Brasil, há uma que é a melhor: investir parte do seu dinheiro no exterior!

Diversificar seu patrimônio vai além de ter investimentos em renda fixa ou possuir uma variedade de ações. Uma das grandes sacadas dos melhores investidores é, além disso tudo, possuir também parte do que investem em diferentes países.

Para conseguir isso, investem em Estados Unidos, Europa, mercados emergentes… ou seja, aproveitam todos os recursos de diversificação internacional disponíveis.

Assim, para te ajudar a fazer o mesmo que esses grandes investidores fazem, esse artigo será um guia completo sobre como investir no exterior morando no Brasil. Você vai aprender:

  • Por que vale a pena investir no exterior?
  • Quais os documentos necessários para investir no exterior?
  • Quanto é preciso para investir no exterior?
  • Como enviar dinheiro para o exterior?
  • Através de quais fundos posso investir no exterior?
  • Tipos de investimento disponíveis no exterior
  • Passo a passo para investir no exterior

Vamos lá!

Por que vale a pena investir no exterior?

Se você está lendo este artigo, provavelmente tem interesse em investir no exterior ou tem dúvidas sobre como realizar esse investimento.

De qualquer forma, “investir por investir” não é recomendado em nenhum caso. Pelo contrário, é fundamental que haja um motivo claro para que você invista no exterior e você precisa ter convicção do porquê está fazendo isso.

Veja agora os 5 principais motivos que fazem valer a pena investir internacionalmente:

Diversificação

Segundo um famoso estudo de Gary Brinson, Randolph Hood e Gilbert Beebower, a composição da carteira é o principal fator de sucesso de um portfólio de investimentos.

Considerando que seu portfólio de investimentos é uma pizza, isso significa dizer que a divisão dela será mais importante para seus lucros do que os ingredientes escolhidos especificamente.

Nesse sentido, ter um portfólio bem dividido é praticamente sinônimo de fazer uma boa diversificação, a qual passa por 3 grandes pilares:

  • Diversificação entre ativos
  • Diversificação entre classes de ativos
  • Diversificação entre países.

Para aprender profundamente como fazer a melhor diversificação da sua carteira, você pode assistir à Finclass de Thiago Nigro com o tema Diversificação. Lá, ele ensina em detalhes como montar um portfólio diversificado.

Como você pode perceber, apenas diversificar entre ativos – ter diferentes ações, por exemplo – ou entre classes de ativos – ter ações e renda fixa, por exemplo – não é suficiente para garantir uma diversificação completa.

Para ter certeza de que sua diversificação é efetiva, é importante também investir em países estrangeiros através de fundos no exterior, ações no exterior e outras classes de investimento que veremos adiante.

Redução de risco

Não há como falar sobre diversificação sem falar de risco ao mesmo tempo.

Afinal, a diversificação não apenas é uma das chaves da rentabilidade, como acabamos de ver. Ela também é uma das principais responsáveis pela segurança da sua carteira, através da redução do risco.

Pense bem: imagine que você investe todo o seu dinheiro em um único país e esse país tome um golpe e se instaure uma ditadura. Nesse caso é muito possível que a economia sofra por alguns ou diversos anos, não é?

Para evitar que você tenha todo o seu dinheiro concentrado nesse único país, é fundamental que você invista também no exterior. Desse modo, o risco será consideravelmente reduzido.

Exposição à economia mundial

Pense em 3 empresas que você admira profundamente.

Agora responda: quais são os nomes delas?

Pode até ser que você tenha pensado em 3 empresas brasileiras. Porém, é muito provável que, dentre essas 3 empresas, uma ou mais delas são estrangeiras.

Apple, Google, Amazon… essas são algumas das companhias que todos ouvimos todos os dias e que estão apenas nos Estados Unidos – muitas outras gigantes companhias são encontradas ao redor de outras geografias do mundo.

Ao investir no exterior, você não apenas será um consumidor dessas grandes empresas que muitos admiram e utilizam cotidianamente, como poderá ser na realidade ser sócio delas e ganhar com parte dos lucros dessas companhias.

Mas não para por aí!

Ao investir no exterior, você pode também comprar imóveis – ou frações deles – através dos REITs, emprestar dinheiro para os governos mais sólidos do globo através da renda fixa global e também aproveitar outras classes de ativos.

Portanto, investir no exterior permite que você se exponha à economia global e consiga rentabilizar sua carteira com o melhor de cada uma das geografias.

Potencial de retorno

Seguindo a ideia que você acabou de ver, a exposição a outros países permite que você não apenas encontre mais segurança em seus investimentos, como também te dá a possibilidade de se tornar sócio ou sócia das principais companhias do mundo.

Como consequência, você se expõe a ativos com grandes capacidades de retorno sobre investimentos.

Portanto, qualquer um que busca investir no exterior deveria ter em mente que, ao fazer isso, um dos grandes benefícios é a capacidade de retorno.

Para comprovar esse ponto, veja o seguinte gráfico, elaborado pela MSCI, uma das principais empresas elaboradoras de índices financeiros do mundo:

Fonte: MSCIGráfico, Gráfico de linhas  Descrição gerada automaticamente

No gráfico acima, os índices “MSCI Brazil”, “MSCI Emerging Markets” e “MSCI ACWI” são ETFs que buscam acompanhar, respectivamente, o mercado de ações brasileiro, de mercados emergentes e mundial.

Da observação do gráfico, é possível perceber que o crescimento do mercado acionário no Brasil foi muito inferior quando comparado a seus pares e, ainda mais, quando comparado ao mundo como um todo.

Assim, em um mundo globalizado, no qual os preços de muitos produtos são dados em moeda estrangeira e os acontecimentos de outros países impactam diversas geografias (inclusive o Brasil), investir no exterior passa a ser algo fundamental para não ficar para trás e aproveitar as oportunidade de lucro que existem além da fronteira brasileira, concorda?

Variedade de ativos

Não há apenas 5 motivos para investir no exterior, mas, dentre os 5 principais, agora chegamos ao último: variedade de ativos.

Como você deve imaginar, se já existem diversas opções de investimento no Brasil – seja no mundo das ações, da renda fixa, ou dos fundos imobiliários –, imagine só quantas portas mais não se abrem quando temos o mundo todo como horizonte de investimentos.

Mas vamos deixar isso ainda mais evidente com alguns dados. Considerando a situação do Brasil com relação ao mundo no ano de 2018, podemos criar uma regra, chamada “regra do 3, 2, 1”. Veja só:

  • No ano de 2018 o PIB brasileiro representava aproximadamente 3% do PIB global;
  • O mercado de renda fixa brasileiro, por sua vez, representava aproximadamente 2% do mercado de renda fixa global;
  • Por fim, o mercado de ações brasileiro representava aproximadamente 1% do mercado de ações global.

Olhando para esses dados, você concorda que, investindo apenas no Brasil, você está perdendo a oportunidade de se permitir explorar um oceano de oportunidades?

Portanto, o último motivo fundamental pelo qual investir no exterior pode ser uma ótima oportunidade é justamente encontrar uma maior variedade de ativos.

Para terminar, veja a comparação entre o tamanho de mercado das maiores bolsas de valores do mundo, para ter uma dimensão da importância de investir fora do Brasil:

Gráfico  Descrição gerada automaticamente

E agora: você está de acordo que investir no exterior é algo fundamental para qualquer investidor ou investidora? Então aproveite a oportunidade de receber recomendações de um especialista por um preço acessível como você jamais imaginou ser possível!

Quais os documentos necessários para investir no exterior?

Neste momento, você provavelmente já entende profundamente a importância de investir no exterior e, talvez, até deseje começar a investir agora mesmo.

Mas pode ser que tenha surgido uma objeção importante: quais documentos vou precisar utilizar para investir no exterior?

Essa com certeza é uma objeção válida, mas não há motivos para se preocupar, pois com as tecnologias atuais, investir no exterior se tornou algo realmente simples.

Dessa forma, apesar de existir uma variedade de formas para realizar seu investimento internacional, em geral o processo será tão simples quanto abrir conta em uma corretora de investimentos.

Assim, os documentos (e outros dados) comumente utilizados são:

  • RG ou CNH
  • CPF 
  • Comprovante de residência
  • Conta bancária em seu nome
  • Número de telefone 
  • Endereço de e-mail

Como você pôde entender, não existe uma regra geral dos documento utilizados para investir no exterior. Mas, para a grande maioria dos casos, os documentos e dados acima serão suficientes, uma vez que hoje em dia é super simples investir no exterior, seja através de uma conta brasileira ou internacional.

Quanto é preciso para investir no exterior?

No tópico acima, em que você viu os documentos necessários para investir no exterior, desmistificamos a lenda de que são necessários muitos documentos e uma enorme burocracia para investir fora do Brasil.

Agora, vamos fazer o mesmo com relação a quanto dinheiro você precisa para realizar um investimento internacional.

Mais uma vez, essa classe de ativos – que parece tão distante – está mais próxima de você do que você imagina.

Para investir no exterior, quase não existe um bloqueio financeiro atualmente – algo muito diferente do que ocorria no passado, quando era necessário ter muito dinheiro para investir.

Hoje, é comum encontrar BDRs (Brazilian Depositary Receipts) – daqui a pouco você entenderá o que são BDRs – até mesmo por preços inferiores a 30 reais!

Portanto, a conclusão é simples: você consegue começar investir no exterior com praticamente qualquer quantia de dinheiro que possuir.

Como enviar dinheiro para o exterior?

Até este ponto, você com certeza já aprendeu muita coisa! Mas agora chegamos talvez no principal fator que bloqueia muitos investidores e investidoras a realizar seus investimentos no exterior: o envio de dinheiro para fora do país.

Por isso, agora vamos passar por essa grande barreira, para que você não precise mais passar por situações desse tipo e realmente consiga investir no exterior (caso você opte por isso).

Assim, as duas mais conhecidas maneiras de enviar recursos para fora do Brasil são: plataforma da corretora e plataformas terceirizadas.

Vamos lá!

Plataforma da corretora

Quando se fala de enviar recursos para a plataforma de sua corretora internacional, o primeiro passo é, claro, possuir uma conta na corretora.

Em muitos casos, a própria corretora internacional já possui uma forma de você fazer a remessa de dinheiro.

Nesses casos, uma vez que você esteja com a conta aberta, basta que você faça um TED (há até mesmo corretoras que aceitam PIX) normalmente em reais para essa conta na sua corretora.

Na sequência, você poderá converter esse dinheiro de reais para dólares (em algumas corretoras, há a possibilidade de conversão para outras moedas, como euros) na plataforma da corretora.

Por fim, seu dinheiro estará em moeda internacional e bastará fazer seu investimento! 

Plataformas terceirizadas

Como você acabou de ver, muitas corretoras internacionais permitem que você faça o envio de seu dinheiro para o exterior e realize a conversão de reais para dólares.

Mas você também possui a possibilidade de utilizar uma outra plataforma além da corretora para enviar seu dinheiro para o exterior.

Os principais motivos para isso costumam ser vantagens de preço para remessa do dinheiro ou praticidade, já que há corretoras em que o envio de dinheiro não é simples.

Uma vez que você opte por utilizar uma plataforma terceirizada para sua remessa internacional e tenha sua conta criada, o processo é constituído dos seguintes passos:

  1. Selecionar a quantidade de dólares a serem enviados;
  2. Escolher o destino, isto é, a conta para que você vai investir;
  3. Fazer um TED – em alguns casos, as plataformas já aceitam pix – para a plataforma de envio.

Após este processo, bastará alguns dias para que seu dinheiro chegue na sua conta da corretora internacional.

Por meio de quais fundos posso investir no exterior?

Após o último tópico, você já deve ter entendido por completo o passo a passo para enviar seu dinheiro para uma corretora internacional.

Uma vez que você já esteja com seu dinheiro em conta internacional, eis a questão: onde vou investir?

Claro que aqui é onde está a mina de ouro. Afinal, de nada adianta possuir todas as ferramentas para realizar seu investimento, se não tiver o conhecimento para selecionar os ativos que vão fazer seu dinheiro render.

Para isso, é fundamental que qualquer investidor saiba – e isso inclui você – escolher os investimentos corretos.

Se você está investindo em Estados Unidos, as estratégias serão muito diferentes do investimento em China. Para Europa, isso também muda.

Para auxiliar você a trilhar essa jornada enorme que são os investimentos internacionais, a Finclass possui um curso completo de investimento internacional com o especialista em investimentos internacionais Felipe Arrais.

A aula aborda assuntos desde a importância do investimento internacional, montagem de carteira diversificando entre Estados Unidos, Europa, China, Japão e Mercados Emergentes, até conceitos mais profundos como factor Investing e divisão de ativos nos investimentos globais.

Você está procurando bater o mercado e conseguir rendimentos espetaculares nos investimentos internacionais?

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Fundos de investimentos no exterior

Caso você esteja buscando entender por conta própria quais são os melhores investimentos para se fazer, vamos começar pelos fundos de investimento no exterior.

Quando falamos desses fundos, estamos nos referindo aos fundos de gestão ativa. Mas o que são esses fundos?

Basicamente, fundos ativos consistem em uma seleção de investimentos feitas por profissionais da área – os chamados gestores. Esses profissionais analisam as oportunidades do mercado e montam seu portfólio de investimento de acordo com aquelas que acreditam ter maior chance de retorno.

Os fundos de investimento podem ser constituídos pelas mais variadas classes de ativos, não sendo restritos apenas a ações, por exemplo. Algumas das classes são:

Portanto, ao investir em um fundo, são diversas as possibilidades de investimento que você possui. A chave é escolher um fundo que tenha a proposta de investir naquilo que você procura e, principalmente, selecionar uma gestora confiável e com credibilidade. 

ETFs (Exchange Traded Funds)

Se, ao investir em fundos ativos, você está deixando com que um grupo de pessoas escolha os investimentos por você, ao investir em ETFs você está buscando simplesmente acompanhar o mercado.

O que isso quer dizer?

Basicamente, quer dizer que os ETFs – Exchange Traded Funds – são fundos compostos por ativos de acordo com seu tamanho de mercado.

Assim, se você possui um ETF que acompanha o S&P 500 – mercado de ações dos Estados Unidos –, seu investimento irá seguir exatamente o comportamento desse índice.

A diferença é que os fundos ativos visam superar o mercado, enquanto os ETFs simplesmente o acompanham.

Mas não se engane: isso não quer dizer que os ETFs são piores que os fundos ativos! Isso, porque os fundos ativos BUSCAM bater o mercado (não há garantia nenhuma de que irão conseguir fazer isso.

Na realidade, em mercados mais desenvolvidos – chamados de mercados eficientes – a maioria dos fundos ativos não consegue bater o mercado no longo prazo.

Veja o seguinte gráfico, que segue um estudo elaborado pela Vanguard Group, uma das principais gestoras de fundos do mundo:

Fonte: Vanguard Group, Elaboração própria

Definições do gráfico: Retorno anual relativo ao S&P 500

  • Vencedores sólidos: excedem em 2% ou mais
  • Vencedores marginais: excedem em 1% a 2%
  • Equivalentes ao mercado: entre -1% e 1%
  • Perdedores marginais: perdem em -2% a -1%
  • Perdedores sólidos: perdem em -2% ou mais

Basicamente, o que o gráfico acima nos mostra é que, dentre 355 fundos ativos estudados desde 1970 até 2016, apenas aproximadamente 3% deles superou o mercado no longo prazo e apenas 0,6% deles realmente bateram o mercado com vantagens significativas.

Portanto, ao investir em fundos ativos, é fundamental que haja completa consciência dos riscos que existem no processo.

Em sua Finclass, o especialista em investimentos internacionais Felipe Arrais ensina como separar os bons dos maus fundos e quando é melhor escolher cada um deles.

BDRs (Brazilian Depositary Receipts)

Além dos fundos e dos ETFs, existe também uma terceira forma de realizar investimentos internacionais, que é através dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Os BDRs nada mais são do que certificados que representam ações internacionais, mas que são negociados no Brasil. Ou seja, um BDR irá mostrar que você possui uma ação – ou uma fração de uma ação – internacional, como Google, Apple ou Facebook, por exemplo.

Vale novamente reforçar que os BDRs são certificados negociados no Brasil e que representam ações internacionais (não são ações propriamente ditas).

De qualquer forma, também são um ótimo instrumento para investir no exterior, até por sua praticidade, uma vez que são encontrados em praticamente todas as corretoras de investimento brasileiras e, ao contrário do que ocorria no passado, não são mais restritas a investidores qualificados (qualquer um pode investir em BDRs).

Tipos de investimentos disponíveis no exterior

Neste momento, você já pôde compreender alguns dos instrumentos de investimento no exterior: os fundos, ETFs e BDRs.

Todos esses instrumentos acima podem ser encontrados em corretoras brasileiras para investimento.

No entanto, se você possuir conta em uma corretora internacional, outras oportunidades de investimento surgirão – stocks e REITS – além de ETFs listados nos Estados Unidos (no tópico anterior, vimos os ETFs listados no Brasil).

Vamos lá! 

  1. Stocks

Assim como os BDRs são certificados que representam ações ou frações delas, quando você possui uma conta em corretora internacional, é possível investir em ações diretamente. E essas ações internacionais são chamadas de stocks.

Não há muito segredo aqui: os stocks funcionam da mesma forma que as ações, com a única diferença de serem listados em bolsas de valores internacionais.

  1. REITs

Se os stocks são as ações internacionais, os REITs (Real Estate Investment Trusts) são equivalentes a outra classe de ativos: os fundos imobiliários.

Existem algumas diferenças entre os REITs e os Fundos Imobiliários brasileiros, como por exemplo a possibilidade de alavancagem (contrair dívida).

Porém, como regra geral, eles são muito semelhantes e são uma ferramenta muito boa para quem quer investir no setor imobiliário internacional – especialmente no setor imobiliário americano, que é o maior do mundo.

  1. ETFs (Exchange Traded Funds)

Para finalizar, um dos mais tradicionais investimentos que você encontrará em corretoras internacionais são os ETFs.

Novamente, não há segredo aqui: os ETFs internacionais funcionam exatamente como os brasileiros, sendo apenas listados em bolsas de valores internacionais – como a NASDAQ e a NYSE nos Estados Unidos.

Passo a passo para investir no exterior

Pronto! Agora você já sabe os fundamentos dos investimentos internacionais.

Mas queremos que esse artigo seja realmente transformador para você!

Por isso, a última etapa que você cumprirá agora será justamente aprender o passo a passo para investir no exterior.

Faça um planejamento

A primeira etapa de um investimento internacional de sucesso é fundamental, mas também não é nada extremamente complexo.

O que você precisa fazer em primeiro lugar é nada mais, nada menos, do que um planejamento.

  • Quanto dinheiro você pretende investir?
  • Com qual frequência você vai fazer aportes?
  • Por quanto tempo seu dinheiro estará rendendo?
  • Quais são seus objetivos ao investir no exterior? Fazer um MBA internacional? Viajar para os Estados Unidos? Cada detalhe aqui importa!

Essas são algumas das principais perguntas que você precisa se fazer antes de dar o próximo passo.

Se, por exemplo, seu objetivo ao investir no exterior é viajar para a Europa e quer que a viagem aconteça em 2 anos – note que o destino é importante, mas o prazo também –, você precisa:

  • Programar quanto dinheiro precisa ter ao fim do período;
  • Quantos aportes você precisará fazer (e de quanto dinheiro precisa) ao longo do tempo;
  • Quais classes de ativos você escolherá (se você vai viajar em um prazo curto como 2 anos, talvez não seja a melhor opção investir tudo em ações, que oscilam muito)
  • E assim por diante.

Mas e se seu objetivo for investir seu patrimônio no exterior sem prazo definido, com a finalidade de se proteger do risco-Brasil?

Comparando com o exemplo anterior da viagem, é claro que seu planejamento agora será outro.

Como você pretende se proteger do risco-Brasil, seu horizonte de investimentos provavelmente possuirá um prazo maior e, além disso, você poderá ter mais liberdade para escolher diferentes classes de ativos e países para investir.

Deu para entender o raciocínio?

É exatamente isso que você precisa fazer para conseguir ter sucesso nos investimentos internacionais. Basta fazer um bom planejamento de seus investimentos, focando sempre na meta a ser atingida e no prazo que você possui para investir!

Abra uma conta em uma corretora internacional

Agora que você já tem seu planejamento completo, seu próximo passo será realmente partir para a parte mais operacional.

Para iniciar, é fundamental abrir conta em uma corretora internacional.

Como vimos anteriormente neste artigo, não é necessário que a conta seja em uma corretora internacional, já que é possível comprar ativos globais através de plataformas brasileiras, seja através de fundos ativos, BDRs ou ETFs.

Mas vamos focar aqui no exemplo de uma corretora internacional, já que se trata de uma forma de fazer seu investimento diretamente no exterior.

O processo costuma ser simples e interativo: a instituição irá solicitar alguns documentos e dados pessoais seus e, em geral, pouco tempo após o envio, seu cadastro estará realizado.

O único adendo é conferir se essa instituição selecionada por você possui credibilidade, já que isso é fundamental.

Escolha um tipo de investimento

Ao chegar neste passo você já planejou como pretende investir no exterior e abriu conta em uma corretora de sua preferência – seja nacional ou internacional.

A próxima etapa será escolher de fato qual será o tipo de investimento que você escolherá.

E a grande realidade aqui é que esse passo deve ser relativamente simples, uma vez que você tenha seu planejamento feito, já que, com o planejamento, você já terá seus investimentos bem direcionados.

Claro, não é fácil escolher os bons ativos e isso exige estudo e preparação consideráveis.

Se você deseja receber recomendações e relatórios semanais sobre quais são os melhores ativos para investir – e ter tudo isso por um preço muito acessível, conheça a Spiti, uma das maiores casas de análise do Brasil.

Mas, mesmo que não seja simples, vimos anteriormente nesse artigo que essa não é a parte fundamental, ainda que seja importante.

Desse modo, para não se desgastar com a necessidade de estudar incansavelmente os diferentes ativos para escolher os melhores, você concorda que delegar pode ser uma saída interessante?

Nesse sentido, hoje em dia é possível escolher profissionais de confiança para fazer a seleção específica de investimentos para você, ficando ao seu cargo apenas executar as operações de compra ou venda.

Fazer isso é muito mais simples e, se você escolher um bom profissional para te auxiliar, provavelmente irá trazer melhores resultados para você.

Envie o dinheiro para sua conta no exterior

Depois de tudo o que você viu – planejamento, abertura de conta em uma corretora e escolha dos melhores investimentos – basta que você envie seu dinheiro para sua conta no exterior, para então aplicar de fato o seu patrimônio.

Feito esse envio, basta você aplicar e… pronto: você é um investidor ou uma investidora global!

Conclusão

Ótimo! Após este artigo você já está pronto para fazer seu investimento internacional e se tornar um investidor ou uma investidora global.

Lembre-se: investir no exterior não é apenas uma forma de diversificação. Na realidade, é uma forma de dar mais segurança para seu patrimônio, maior possibilidade de rentabilidade, além de incontáveis novas opções de investimento.

Agora está nas suas mãos o poder dos investimentos globais!

E caso você esteja comprometido em atingir os melhores resultados nos seus investimentos no exterior, não deixe de conferir essa oportunidade de receber recomendações de um profissional da área., por um preço super acessível.

Até a próxima!

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